Glaucoma: se não há sintomas, como detectar a doença?

Glaucoma: se não há sintomas, como detectar a doença?

O problema ocular não costuma manifestar sintomas, podendo progredir até atingir a visão. Saiba mais sobre o glaucoma! 

 

O que é o glaucoma? 

Antes de mais nada, o glaucoma é uma doença visual caracterizada pela lesão que provoca no nervo óptico. Dessa maneira, tende a alterar esse nervo ou aumentar a pressão intraocular. 

Além de grave, a condição se desenvolve de forma lenta e silenciosa. No entanto, pode ser classificada em 2 tipos: de ângulo aberto, sem manifestação de sua presença, e de ângulo fechado, gerando dor e vermelhidão nos olhos. 

 

O que causa a doença? 

Primeiramente, pacientes acima de 60 anos ou que possuem histórico de glaucoma na família são enquadrados no grupo de risco. Ademais, a pressão arterial elevada também é um fator importante a ser considerado.  

Todavia, apesar da idade acima mencionada, a doença começa a ser frequente a partir dos 40 anos. Por isso, independentemente do histórico familiar, consultas de rotina necessitam ser feitas para investigar o estado de saúde da visão.  

 

“Como saber se tenho glaucoma?” 

Visto que a doença não costuma apresentar sinais, as pessoas ficam preocupadas em não conseguirem acompanhar o seu desenvolvimento. Nesse sentido, observe se você: 

 

Sente a necessidade de trocar os óculos de grau com frequência 

Presencia dor grave e repentina no olho 

Possui dificuldade para enxergar em locais escuros 

Não enxerga tão bem através da visão lateral 

 

De qualquer modo, as visitas regulares a oftalmologistas de confiança são indispensáveis para acompanhar a saúde dos olhos. Logo, assim que há uma suspeita de glaucoma, é possível iniciar um tratamento precoce, evitando consequências graves, como a perda parcial ou total da visão. 

 

Como é feito o diagnóstico? 

Sem dúvida, há diversos exames que contribuem no processo de identificação da doença. Só para ilustrar, a Tomografia de Coerência Óptica (OCT) consegue avaliar detalhadamente alterações na retina, incluindo o glaucoma. Não é invasivo, bem como analisa a evolução do dano estrutural. 

Por outro lado, a paquimetria também pode ser bastante útil, porque determina a estrutura da córnea. Afinal, o glaucoma altera as medidas da pressão ocular que podem ser observadas nessa região. 

Já a retinografia simples, que realiza um mapeamento do fundo dos olhos, viabilizando imagens de alta resolução, é importante na detecção de lesões. Portanto, também é utilizada em casos de suspeita de glaucoma.  

Por fim, a campimetria complementa as análises ao descobrir a profundidade e a extensão das lesões nos olhos.  

 

Tratamento 

Ao diagnosticar a doença, os oftalmologistas podem indicar tratamentos que vão desde a prescrição medicamentosa até a intervenção cirúrgica. 

Contudo, é válido compreender que, na maioria dos casos, o glaucoma não possui cura. Dessa forma, são adotadas estratégias de controle para impedir o avanço da lesão.  

Em casos de glaucoma congênito em bebês, o tratamento costuma ser feito com colírios para regular a pressão interna do olho. Porém, também são submetidos a cirurgias. 

 

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