Lipedema é o mesmo que obesidade? - CLÍNICA VITTÁ
O acúmulo de gordura gera dúvida entre os pacientes, que tendem a associá-la somente ao ganho de peso. Entenda o lipedema!
O que é lipedema?
Primeiramente, o lipedema é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura na região inferior do corpo: sobretudo nas coxas, nos glúteos, nos joelhos e nas panturrilhas.
Consequentemente, ele forma uma assimetria, bem como provoca dificuldade para caminhar e sensibilidade na área atingida. Além disso, trata-se de um problema progressivo, afetando 5 milhões de brasileiras. Afinal, a doença acomete apenas mulheres.
Qual a diferença entre lipedema e obesidade?
Visto que o lipedema provoca aumento de tecido, é comum as pessoas associarem o volume à obesidade. No entanto, enquanto o excesso de gordura do primeiro permanece restrito à parte inferior do corpo, a da obesidade é distribuída em todas as regiões.
Inclusive, com a prática de exercícios físicos e adoção de reeducação alimentar, os pacientes com lipedema conseguem o emagrecimento dos membros superiores, permanecendo com excesso de gordura nos inferiores.
Sintomas
Sem dúvida, os sintomas do lipedema também ajudam a diferenciá-lo da obesidade. Só para ilustrar, são os mais recorrentes:
✔ Inchaço e hematomas nos membros afetados, como pernas, tornozelos e glúteos;
✔ Sensação de peso e queimação nas pernas;
✔ Redução da elasticidade;
✔ Nódulos;
✔ Dor nas articulações;
✔ Dificuldade para caminhar.
Tipos de lipedema
Ao mesmo tempo, a doença é classificada em 4 estágios. O 1º é caracterizado pelo surgimento de nódulos de gordura, apesar de a pele permanecer com uma aparência normal.
Já o estágio seguinte provoca alteração na pele, deixando-a mais flácida, assim como os nódulos aumentam.
O 3º estágio não apenas leva ao aumento da flacidez e dos nódulos, como também apresenta as famosas dobrinhas. Ademais, a mobilidade dos pacientes começa a ser prejudicada.
Por fim, no estágio 4 há inchaço no sistema linfático.
Diagnóstico e tratamento
Antes de mais nada, é importante salientar que uma equipe multidisciplinar deve estar envolvida tanto no diagnóstico quanto no tratamento do lipedema. Por exemplo, a avaliação dos sintomas e toda a anamnese costuma ser feita por clínicos gerais.
Ao suspeitar do quadro, eles podem solicitar exames de imagem, de tireoide e de resistência à insulina.
Na fase de tratamento, pode ser importante a participação de endocrinologistas, nutricionistas, cirurgiões plásticos e vasculares, assim como fisioterapeutas. Porém, qualquer intervenção depende do estágio da doença e perfil dos pacientes.
Só para ilustrar, a lipoaspiração é uma das vias de tratamento mais comuns para o lipedema.
Como evitar?
Infelizmente, não há estratégias sólidas para a prevenção de lipedema, porque suas causas não são totalmente esclarecidas. Possivelmente, tenha motivações genéticas, sendo estimulado durante as alterações hormonais da puberdade, da gestação ou da menopausa.
Entre mulheres que possuem casos de lipedema na família, é interessante reduzir o consumo de carne vermelha, carboidratos, álcool e açúcar, pois eles tendem a agravar o quadro.
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