Obesidade infantil: por que você não pode ignorar o problema?
A obesidade infantil é uma questão de saúde séria que coloca o país em alerta. Segundo o Ministério da Saúde, 14,2% das crianças de zero a cinco anos no Brasil enfrentam o problema, enquanto no mundo a taxa é de 5,6%. Entre os adolescentes, a situação preocupa ainda mais: 33% lidam com excesso de peso e obesidade, em comparação com a média global de 18,2%.
São números alarmantes, e é crucial abordarmos a obesidade infantil de maneira prática e eficaz. E, como você vai ver, as ações não se limitam a “vigiar” o que a criança come dentro de casa. Pelo contrário, os cuidados vão desde o acompanhamento domiciliar até os lanches que seu filho ou filha come na escola.
Por que a obesidade infantil não é brincadeira?
Uma das maiores preocupações com a obesidade infantil está nos seus efeitos imediatos no crescimento e desenvolvimento da criança. Primeiro, há uma possibilidade real de ocultar deficiências em nutrientes essenciais como vitamina A, ferro, zinco e vitamina B12. E quais as consequências disso? No curto prazo, pode afetar:
- o desempenho escolar
- a concentração
- a qualidade do sono
- as funções cognitivas
Com o passar do tempo, crianças e adolescentes com excesso de peso correm um risco elevado de desenvolver condições mais severas, por exemplo, diabetes tipo 2 e hipertensão. Ainda, distúrbios psicológicos como ansiedade e depressão. Mas, não acaba por aí!
Pessoas que entram na fase adulta com obesidade frequentemente carregam uma série de complicações associadas. Isso inclui:
- doenças articulares
- problemas de coluna
- diabetes
- cardiopatias
- insuficiência renal e hepática
- câncer
- problemas respiratórios
A obesidade na infância, portanto, pode levar a uma vida adulta marcada por desafios de saúde significativos. Logo, melhor resolver isso ainda nos primeiros anos de vida, né?
Como combater a obesidade infantil?
Claro, tudo começa nos cuidados com a alimentação, mas vai além. Ou seja, as ações envolvem tanto uma dieta equilibrada quanto prática de atividades físicas e reeducação.
A importância de uma alimentação saudável
Este é, sem dúvidas, um dos principais pontos para combater a obesidade infantil. Para começar, o ideal é planejar refeições que incluam todos os grupos alimentares, isto é:
- Frutas e vegetais
- Proteínas magras
- Grãos integrais
- Laticínios com baixo teor de gordura
Neste sentido, sabemos que os “lanchinhos” são uma verdadeira tentação, mesmo para adultos. Ou seja, os salgadinhos, doces, chocolates e biscoitos recheados. Mas, embora “irresistíveis”, são alimentos ultraprocessados que recebem a adição de uma série de aditivos químicos.
Em vez disso, o ideal é optar por lanches saudáveis que ajudam a manter a energia da criança. Além disso, evitam a fome excessiva nas refeições principais. Por exemplo.
- Frutas frescas ou secas
- Palitos de cenoura ou pepino com hummus
- Iogurte natural com mel e granola
Mas, atenção, qualquer dieta deve ser devidamente prescrita e orientada por nutricionistas, ok? Nada de adotar “hábitos alimentares saudáveis” por conta própria!
É hora de botar o corpinho para mexer!
O sedentarismo é um dos grandes vilões no combate à obesidade infantil. Por isso, incentive e incorpore a prática regular de atividade física na rotina da criança. Isso vai desde aquelas brincadeiras tradicionais ao ar livre, como correr e pular corda, até esportes. Vale até os passeios de bicicleta ou caminhadas em família.
Além disso, por mais difícil que seja, é importante reduzir o tempo em frente a telas. O computador, televisão e mesmo os smartphones viciam e contribuem para reduzir o nível de atividade física. Sendo assim, vale estabelecer um limite diário para o uso de dispositivos eletrônicos e, ainda, promover atividades alternativas, como leitura e jogos de tabuleiro.
Também é preciso cuidar dos aspectos emocionais
O suporte emocional tem tanta importância quanto as mudanças físicas. Sendo assim, na luta contra a obesidade infantil, é importante celebrar as pequenas conquistas da criança. E, sobretudo, evitar críticas negativas sobre o peso ou aparência. Pelo contrário, o certo é nutrir a autoestima e a confiança.
Outro ponto fundamental é promover uma relação saudável com a comida. No processo de emagrecimento, há os riscos de desenvolver transtornos alimentares, como bulimia e anorexia. Neste sentido, o acompanhamento psicológico profissional pode ajudar bastante.
O combate à obesidade infantil é um trabalho conjunto
Este é um desafio que não pode ser enfrentado isoladamente. Pelo contrário, é uma missão compartilhada entre a família e a escola. Em casa, estabelecer hábitos de alimentação balanceada e exercícios regulares, tornando-os parte do cotidiano familiar.
Na escola, assegurar que o suporte por meio de opções alimentares saudáveis e programas que promovam a nutrição e a atividade física, criando um ambiente educativo que reforce esses valores.
Acompanhamento com endocrinologista em Valparaíso é a chave
Para combater a obesidade infantil de forma efetiva, associe todas estas medida a consultas com especialistas e programas de acompanhamento. Sobretudo porque endocrinologistas e nutricionistas oferecem orientação personalizada e acompanham a evolução da criança, além de prestar suporte contínuo.
Por isso, agende uma consulta com um endocrinologista ou nutricionista em Valparaíso e dê o primeiro passo em direção a um futuro mais saudável para sua criança.
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